Uma das iniciativas recentes é uma mudança mais
radical que a natura vem promovendo em sua linha de produtos. Além de abolir
testes em animais, ela está, aos poucos, mudando as fórmulas de seus cosméticos.
Saem de cena os ingredientes animais e minerais (provenientes do petróleo) e
entram matérias-primas vegetais. Os sabonetes foram a primeira linha de
produtos a passar por essa mudança, em 2005, num processo que a companhia chama
de “vegetalização”. O sebo de boi, a matéria-prima mais usada, foi substituído
por óleos vegetais. Com o mesmo cuidado com que desenvolve fórmulas, a natura
se preocupa com as embalagens dos produtos, para que elas reflitam a
atratividade e o impacto positivo dos valores da marca, bem como a preocupação
com a responsabilidade ambiental. Essa medida reflete expressivamente o
comprometimento da empresa com a questão ambiental.
Poucos anos atrás, em 2006, a natura anunciou duas medidas que reforçam
a postura de empresa responsável. Uma delas foi a total eliminação de testes em
cobaias, uma prática, que era motivo de fortes críticas de entidades que atuam
em defesa dos direitos dos animais. A outra foi o lançamento do projeto de
redução de gases que geram o efeito estufa em sua cadeia produtiva. Mas a ação
principal para a redução do gás carbônico que a empresa desenvolve é a venda de
refis. Para reforçar essa imagem de empresa responsável, a natura aposta também
no projeto Carbono Neutro. A ideia é reduzir ao mínimo as emissões de gases
geradores do efeito estufa em toda a cadeia produtiva. Para alcançar o
objetivo, a natura trabalha em várias frentes: trocou os microônibus a diesel
que transportavam funcionários dentro da fábrica, em Cajamar, na Grande São
Paulo, por carrinhos movidos a gás natural; substituiu o álcool utilizado nas
fórmulas de perfumes por álcool orgânico (produzido sem agrotóxicos ou
queimadas) e está intensificando o uso de material reciclado nos frascos.
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